Desejos que descem do monte
O trovoar e um nome
Matilha cinzenta… Corre
Veste de cordeiro, desenha um nome
Pétalas num leito, desejos de sangue….
Rubros beijos escorrem por entre os lábios...
Jaz profanado o sentir, deitado na montanha
Rato, parido, ilusões do nada…
Quatro pétalas erguidas, negras
E a tosse seca que não te abandona…
Presságio maldito…
Nos inocentes olhos que acordam
A boca com que mentes…
Dedos hirtos acusadores…
Espalhando cinza
Nas horas em que dormes…
Malogrado atrevimento…
Retirar-me da paz eterna,
Por um prazer de fêmea
Cio que te acoberta o alfa
Desejos que caem na serra
Pó de prata que me cobre…
- abandonas-me saciada…
Calor da estrela nascente
Cavalgadura dormente
Sob uma relva orvalhada
Luar oculto da mente…
Alberto Cuddel®
05/10/2016
In: O silêncio que a noite trás 28
O trovoar e um nome
Matilha cinzenta… Corre
Veste de cordeiro, desenha um nome
Pétalas num leito, desejos de sangue….
Rubros beijos escorrem por entre os lábios...
Jaz profanado o sentir, deitado na montanha
Rato, parido, ilusões do nada…
Quatro pétalas erguidas, negras
E a tosse seca que não te abandona…
Presságio maldito…
Nos inocentes olhos que acordam
A boca com que mentes…
Dedos hirtos acusadores…
Espalhando cinza
Nas horas em que dormes…
Malogrado atrevimento…
Retirar-me da paz eterna,
Por um prazer de fêmea
Cio que te acoberta o alfa
Desejos que caem na serra
Pó de prata que me cobre…
- abandonas-me saciada…
Calor da estrela nascente
Cavalgadura dormente
Sob uma relva orvalhada
Luar oculto da mente…
Alberto Cuddel®
05/10/2016
In: O silêncio que a noite trás 28