Alfaiate
Era uma vez
Numa cidade pacata
Um alfaiate desatento
Em uma noite de relento
Durante muitos anos
Fama conquistou
Mas a cobiça
Seu talento cegou
Caído e desesperado
O pobre homem ficou ajoelhado
Implorando por mais uma chance
Faria tudo que estivesse ao seu alcance
Ao chegar em casa
Encontrou sobre a mesa
Uma caneta
Ora, em todo planeta
Por que uma caneta?
Sentou-se
Pensando sobre tudo
Encontrou um papel
Próximo da janela
Olhando para o céu
Começou a contar
Sua história
Sem inventar
Qualquer glória
Afinal
O talento
Nunca havia o deixado
Esteve ali, acorrentado
Preso por hora
Aguardando a aurora.
Era uma vez
Numa cidade pacata
Um alfaiate desatento
Em uma noite de relento
Durante muitos anos
Fama conquistou
Mas a cobiça
Seu talento cegou
Caído e desesperado
O pobre homem ficou ajoelhado
Implorando por mais uma chance
Faria tudo que estivesse ao seu alcance
Ao chegar em casa
Encontrou sobre a mesa
Uma caneta
Ora, em todo planeta
Por que uma caneta?
Sentou-se
Pensando sobre tudo
Encontrou um papel
Próximo da janela
Olhando para o céu
Começou a contar
Sua história
Sem inventar
Qualquer glória
Afinal
O talento
Nunca havia o deixado
Esteve ali, acorrentado
Preso por hora
Aguardando a aurora.