A sensação de que tudo é sonho
Pareço com algo contido
em algo escondido
que ninguém nunca viu
por não ter o que ver
Quem me dera
um punho forte
e uma mente tranquila
Ocupo os espaço com júbilo
e sedento de água
Morto, mais que morto, querendo morrer
A neve solta de Pernambuco
me arde os cabelos
Escrevendo temendo viver
viajo na tinta, no papel que sou
sonho com os dias distantes
com o futuro do amanhã
que acaba se repetindo como hoje