SENDA DE SORTE

Nas sapiências da vida

Os pórticos das naus

O oceano nos invade

Ora em criatividade

Ora em tempestade.

A dádiva fornecida

Pelos Céus curva-se

Em deleite sublime

Epifania divina.

Na minha senda de sorte

Cubro os caminhos

Com pétalas e pérolas

As pétalas fornecem a maciez

As pérolas o cuidado.

A existência é um emaranhado

De ditos e malditos

É encruzilhada de mau agouro

Cheia de opções

Cruz dos fracos e fortes

Manchada de sangue e redenção.

A fome enternecida

Origina o vácuo no homem,

Somente o alimento

Fruto da árvore do saber

Apaga o fogo do corpo

Alento de júbilo.