SENTINDO O ESCREVER

O vento balança os cabelos

na lírica da prosa

que vem pelos extreitos

linguísticos da alma.

Verbos vem declinando

nas ondulações dos versos.

A sensibilidade vem imaginando

para expor sentimentos sofisticados ou não.

Às vezes os ventos uivam com intensidade

e os fios dos cabelos se agitam,

na valsa acelerada das palavras com autenticidade.

O desejo de escrever grita alto.

O embalo do soar alucinante

cria-se num repleto clima poético.

O amor,a saudade e a alegria eminente.

A desilusão,a ilusão e todas as emoções.

Viajar pelas estrofes e rimas

é como ir além de um olhar apaixonado.

O toar dos ventos sílábicos com enigmas

apelam para o desejo da escrita.

O clímax geralmente vem de noite,

quando os elementos da semântica

não deixam dormir o coração em deleite

de um ser que escreve na pulsação dos batimentos cardíacos.

Ventos acelerados e calmos das letras

que sempre transbordam os dizeres.

Assim é e sempre será as escritas

de poetas e poetisas audazes.

Janetizinha
Enviado por Janetizinha em 09/10/2016
Código do texto: T5785861
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