Era uma vez....
Era uma vez um casal
E ele achava que ela
Em quase noventa por cento
Era boa, era esperta , era bela,
Era algo de sensacional.
Havia coisinhas estranhas
Mas eram tão poucas e raras
Tão bobas e tão toleráveis
Que como em tudo na vida
Era divergência normal
Mas tinha o pequeno percento
Que punha o resto a perder
Pois dava a louca na moça
Que de companheira risonha
Virava o demônio do mal.
E não foi só uma nem duas
Nem três vezes que ele pediu:
Tente conter-se um pouquinho
Puxar este freio de mão
Pois com exceção deste ponto
O que temos é especial.
E ela dizia "ok
Irei controlar o meu gênio
Pensar e depois vou agir
E se não fizer minha parte
Que seja o porvir o final".
Mas claro, fazia de novo
De novo e mais uma vez
Dando à vida de todos
Um que de refrão de bolero
Um que de portão infernal.
O tempo passou,
Paciencia acabou,
E nada mudou...
Era uma vez uma moça,
Era uma vez um rapaz,
Era uma vez o romance,
Era uma vez o casal...