Quase adeus ao poeta
Tanto tempo sem rimar
Sem pensar, sem poesias
Quase pirei sem inspirar
Um instante de fantasia
Pensei, adeus nobre poeta
Nem estrelas, nem a lua
Muito menos um profeta
Entenderia essa alma nua
Mas o amor, há o amor
Capaz de curar feridas
Ouviu a prece, o clamor
De um homem esquecido
Deu voz, ritmo, abrigo
Ao nobre poeta desconhecido