litealtura altelária
Cadeira de fio, livros do Borges e do Poe no colo, sombra em filetes do pessegueiro de outono, vizinha idosa calma durante a semana e ranzinza aos domingos, barulho na língua da sede de um cachorro, chinelo, vento cheirando a carvão e gordura, pálpebras alaranjadas pelo sol bem de frente. Disso, a sensação que literatura é justamente a cor do sol na pele.