Tapajós
A beira do rio/
Ouve-se/
Que muito não se ouviu/
A voz/
Do Munduruku/
Que já agoniza/
Que ainda não partiu/
Mas vai com os dias/
Ficar apenas na história de um Brasil/
Pois que há Ordem/
De um Progresso econômico e político/
Negocia as vistas da ignorância/
O que nas sublinhas afronta a moral/
E é a permissão pra um caos ambiental/
Se ouvindo os apelos/
Fecharmos os meios/
De reivindicação/
Tá na cara que o coração/
Para/
E haverá lamentação/
Mas depois da carne bruta exposta em mutilação/
Das lágrimas em dores/
Da miséria absoluta/
A luta não terá, mais utilização/
É preciso mais do que consciência/
Pra se evitar as consequências/
De um mal maior/
As outras gerações/