A respiração dos poros
então...
o tempo encara a ousadia
insinua que de gnose
certa vida
foi suficiente
abastecida
pelas vestes
que se mostram puídas
e os desgastes da
melanina
porque células
de ciranda
já não brincam
meninas
terminam em becos
na pele, as linhas
setas apontando
brevidade
mapa de becos
sem saídas
com ar pacifico
desenha aridez
com frios dedos de
maldade
o tempo
o tempo
entretanto,
a decomposição da veste
cert' alma
não repele
luz que há na lucidez
de aderir no tempo
sua nudez
respiram ainda,
no vestido, os poros
e a brevidade
pelo tempo
almejada, enquanto isso,
será abreviada
se cabe
mais um voo
ainda
na sapiência
da vida
superior ciência
então...