SANTA INOCÊNCIA - rogai por nós

Passou a vida a mentir

Pra si mesmo, a omitir

Fatos que até no porvir

Serviriam de provas impossíveis de redarguir

De todos os amores que teve

Nenhum para ele reteve

Mamãe recusava para o futuro presidente

Rapariga aquém de rapaz tão excelente

De vaidade em vaidade

Seguia fazendo a própria vontade

Homem cheio de impiedade

Pouquíssima fé, e muita iniquidade

Conquistava uma mulher

Traía com outra qualquer

Depois de ter o que se quer

Sair pro abraço e dar olé

Conquistador barato, arrogante, senhor filé

Segue humilhando e desfazendo, pois é

De uma aqui, outra ali, sabe como é

Macho de verdade usa, depois dá no pé

Acusa de perseguidora

Aquela que de seus filhos foi genitora

Preguiçosa , não cuidava do lar a segunda esposa

Dela mais dois filhos, apenas máquina procriadora

A primeira das três genitoras, ingênua, a coitada

Usada e dispensada

Até hoje, magoada

Mãe solteira desvirginada

Louca a ex namorada que coisas horríveis dizia

Depois do nada se arrependia

Aloprada, desequilibrada a ficante arredia

Que se dizia cartomante, e seu futuro previa

Por último, psicótica aquela que ele engabelou

Humilhou, desprezou

Por capricho e intransigência emprenhou

Sua vontade desrespeitou, e jamais se desculpou

Cris Sozza
Enviado por Cris Sozza em 03/10/2016
Código do texto: T5779974
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