Sementes que morrem


Passado faz-se presente
Hoje apenas um ontem diferente
Um nada ou tudo indiferente
Os sonhos, não são sonhos de gente
Pesadelos do cotidiano, estupidamente
Desejados por um ignorante mortal
Sementes mortas não germinam em pedras
No orvalho da manhã despontam e mirram
Sob um sol que brilha apenas ao olhar do mundo
Nas minhas raízes, nada, nem sequer areia
Nem terra que me suporte,
Arrancado do berço,
Definho ao conceito
De uma vidinha
Aprazível…

Alberto Cuddel®
01/10/2016
In: O silêncio que a noite trás 26

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Interações:

Aconchego-me.
Livre por dentro e por fora,
protejo-me das minhas escolhas...
Devo rir, chorar?
Deixa-me ser feliz assim....
Marisa Costa
Alberto Cuddel
Enviado por Alberto Cuddel em 03/10/2016
Reeditado em 05/10/2016
Código do texto: T5779894
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