OUTRORA
viemos de longe
e nesse ponto acendemos
nossa terra, giramos girassois
nos arredores das coisas, de modo
que tudo se alumia nesse vale de
esperança, forros de fogos pulsa
nas prateleiras dos conventos, voos
imaginrios povoando o pensamento,
supra cobre
forrado de aurora,
fosco invisÍvel a nos passar pela
face, labuta de letras no forno de agora
que queima
o que foi de outrora