SIMPLES
FELICIDADE.
A Felicidade, deve ser um sentimento de uma intensidade tal,
que quando ela vier,
não valha a pena viver mais sem ela.
Julgarmos que temos direito a ela, e somos equipados
para recebe-la, da forma que somos.
Ela é um sentimento
não um capital de investimento.
Ela não tem preço, nem é um jogo
de dados em um cassino.
Somos seus receptadores espontâneos.
O grande Hermann Hesse, apresenta-nos
em seu texto Felicidade que:
"O ser humano, como Deus o imaginou
e a literatura e sabedoria dos povos
o entenderam há milhares de anos,
foi criado com a capacidade de extrair
o belo das insignificâncias,
o chamado da voz da tempestade
ou da bela música feita por outro homem
as variações de uma sonata, o olhar de um cão
mediante a tragédia - que o instinto fareja -
num reino múltiplo de suas relações.
O fluir numa linguagem para a alegria
sabedoria a um ouvinte,
mesmo tendo a domar suas fragilidades
- atribuir um sentido à sua existência ."
(...)
*
Rogarmos a ter o sentido da compreensão
da unicidade Daquele que é múltiplo,
na Providência, e nos dotar como que de um sentido
de pressentir a magnificiência da Unidade
a Paz que nos lava a alma como mananciais
caidos do céu, equipando-nos de harmonia
ainda que vislumbremos no horizonte flamejante
a confusão dos povos do mundo.
Ao verdadeiro ser humano, que suplicamos a integridade,
o mundo só é possível suportá-lo,
justificado pelas mãos de Deus,
sendo-O compreensível em Sua Unidade Trina.
Não obstante venhamos a sentir o gélido frioda noite;
esperançosos aguardamos o presente
todos os dias renovados das manhãs.
O nascer do sol nos contempla e abençoa
com seu cálido afago sobre os corpos gelados da noite,
elevando o estandarte da atmosfera multicolorida
do crepúsculo, com sua rica paleta de cores...
As nuvens cor laranja, róseas e lilazes,
o Sol é um pleno sorriso iridiscente a acalentar
o semblante de quem chora.
Andando sem pressa acompanhamos
essas pequenas alegrias: um afago a um sofrido cão de rua,
por um mendigo também das ruas.
Uma prostituta que salva uma formiga da fonte,
após sua longa e lastimosa noite de trabalho,
Uma velhinha corcunda que sorrindo
empurra seu carrinho de sorvetes...
Por entre as portas semi abertas, o clarão de mil fragmentos
de cores estilhaçadas no chão
pelos vitrais multicoloridos da catedral antiga,
lançam suas bençãos mudas sobre a alma desses personagens
que passaram ao seu derredor
e o silêncio sorri com o humor benfazejo do Criador
de todas as histórias de vida.
Viver é preciso o morrer todos teremos a hora.
Ao caminhante sem nome, vagaroso proposital,
muito se aproveita ao seu hábito de meditar:
os múltiplos formatos das pétalas das flores, a conformação
botânica de suas folhas que não se repetem no formato,
cada qual meticulosamente utiliza sua forma e nervuras
a bem de sua composição com as flores,
que serão frutos diversificados.
Diante de seus olhosvai se abrindo um universo,
vegetal, animal e mineral.
Joaninhas vermelhas ou amarelas com bolinhas pretas,
borboletas de incontáveis formas e cores...
De algum lugar lá para os fins da rua talvez,
de uma das grandes janelas dos casarões centenários
vem um solo de violino sendo executado
com o envolvente encanto de sua sinfonia.
a primeira parte da sinfonia que nos toma
é o balanço da infância,
com aquele mesmo frio na barriga
quando subíamos muito alto,
só depois vem nos fiscalizar com olhos de repreensão
o adulto que gosta de ser chamado de racional,
melhor se for chamado de supra-racional.
Mas fico feliz de primeiro chegar aquela criança que vem
de lá do outro lado do horizonte já invisível
pela poeira e tempestades
mas tudo nos toma para revisitar e reensinar
novas discrições, narrações das primeiras poesias
com sua graça expontânea que de forma gradativa
vão ganhando em valor de linguagem,
mas talvez perdendo o encando a possibilidade
e capacidade moduladora das emoções tão simples.
Muito mais nos tem a dizer o sábio literato caminhante,
sobre a simplicidade da felicidade,
quando acomodada e bem acalentada em nosso coração .
Seja grande ou pequena mas sendo amada
e partilhada é uma grande felicidade.
FELICIDADE.
A Felicidade, deve ser um sentimento de uma intensidade tal,
que quando ela vier,
não valha a pena viver mais sem ela.
Julgarmos que temos direito a ela, e somos equipados
para recebe-la, da forma que somos.
Ela é um sentimento
não um capital de investimento.
Ela não tem preço, nem é um jogo
de dados em um cassino.
Somos seus receptadores espontâneos.
O grande Hermann Hesse, apresenta-nos
em seu texto Felicidade que:
"O ser humano, como Deus o imaginou
e a literatura e sabedoria dos povos
o entenderam há milhares de anos,
foi criado com a capacidade de extrair
o belo das insignificâncias,
o chamado da voz da tempestade
ou da bela música feita por outro homem
as variações de uma sonata, o olhar de um cão
mediante a tragédia - que o instinto fareja -
num reino múltiplo de suas relações.
O fluir numa linguagem para a alegria
sabedoria a um ouvinte,
mesmo tendo a domar suas fragilidades
- atribuir um sentido à sua existência ."
(...)
*
Rogarmos a ter o sentido da compreensão
da unicidade Daquele que é múltiplo,
na Providência, e nos dotar como que de um sentido
de pressentir a magnificiência da Unidade
a Paz que nos lava a alma como mananciais
caidos do céu, equipando-nos de harmonia
ainda que vislumbremos no horizonte flamejante
a confusão dos povos do mundo.
Ao verdadeiro ser humano, que suplicamos a integridade,
o mundo só é possível suportá-lo,
justificado pelas mãos de Deus,
sendo-O compreensível em Sua Unidade Trina.
Não obstante venhamos a sentir o gélido frioda noite;
esperançosos aguardamos o presente
todos os dias renovados das manhãs.
O nascer do sol nos contempla e abençoa
com seu cálido afago sobre os corpos gelados da noite,
elevando o estandarte da atmosfera multicolorida
do crepúsculo, com sua rica paleta de cores...
As nuvens cor laranja, róseas e lilazes,
o Sol é um pleno sorriso iridiscente a acalentar
o semblante de quem chora.
Andando sem pressa acompanhamos
essas pequenas alegrias: um afago a um sofrido cão de rua,
por um mendigo também das ruas.
Uma prostituta que salva uma formiga da fonte,
após sua longa e lastimosa noite de trabalho,
Uma velhinha corcunda que sorrindo
empurra seu carrinho de sorvetes...
Por entre as portas semi abertas, o clarão de mil fragmentos
de cores estilhaçadas no chão
pelos vitrais multicoloridos da catedral antiga,
lançam suas bençãos mudas sobre a alma desses personagens
que passaram ao seu derredor
e o silêncio sorri com o humor benfazejo do Criador
de todas as histórias de vida.
Viver é preciso o morrer todos teremos a hora.
Ao caminhante sem nome, vagaroso proposital,
muito se aproveita ao seu hábito de meditar:
os múltiplos formatos das pétalas das flores, a conformação
botânica de suas folhas que não se repetem no formato,
cada qual meticulosamente utiliza sua forma e nervuras
a bem de sua composição com as flores,
que serão frutos diversificados.
Diante de seus olhosvai se abrindo um universo,
vegetal, animal e mineral.
Joaninhas vermelhas ou amarelas com bolinhas pretas,
borboletas de incontáveis formas e cores...
De algum lugar lá para os fins da rua talvez,
de uma das grandes janelas dos casarões centenários
vem um solo de violino sendo executado
com o envolvente encanto de sua sinfonia.
a primeira parte da sinfonia que nos toma
é o balanço da infância,
com aquele mesmo frio na barriga
quando subíamos muito alto,
só depois vem nos fiscalizar com olhos de repreensão
o adulto que gosta de ser chamado de racional,
melhor se for chamado de supra-racional.
Mas fico feliz de primeiro chegar aquela criança que vem
de lá do outro lado do horizonte já invisível
pela poeira e tempestades
mas tudo nos toma para revisitar e reensinar
novas discrições, narrações das primeiras poesias
com sua graça expontânea que de forma gradativa
vão ganhando em valor de linguagem,
mas talvez perdendo o encando a possibilidade
e capacidade moduladora das emoções tão simples.
Muito mais nos tem a dizer o sábio literato caminhante,
sobre a simplicidade da felicidade,
quando acomodada e bem acalentada em nosso coração .
Seja grande ou pequena mas sendo amada
e partilhada é uma grande felicidade.