desvendar

estou longe

das coisas

no entanto elas

salta como rio

nessas horas claras

filmes pequenos

se faz grande na teia

do pensamento, vazios

enormes costuram as coisas

que nos apresenta como

se fosse vivas, janelas e

portas são palavrães diante

das coisas simples, adentremos

as imagens, percorremos

suas sofreguidões, pulsa

como loucas sem esperança,

vidras empertigadas na véspera

da queda, viagem a nada que

vaga infinito, postes acesos

nos tragando energia, falsos

deuses se agarrando as memorias

covardia sob covardia, uma trama

bem feita que ninguém sabe desvendar,

Ariano Monteiro
Enviado por Ariano Monteiro em 29/09/2016
Código do texto: T5776712
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