MEUS POEMAS
Pensamentos empoeirados,
num canto engavetados,
suspiros torpes da alma.
São como embriões perdidos,
no útero sem sentidos,
sem cor, sem forma, sem fala...
Esses poemas guardados,
tão rudes e tão fechados,
tão íntimos e tão meus.
Falam de amor, de ciúmes,
de ilusões, de queixumes,
falam da vida e de Deus.
Tanto tempo já passado
e meus versos congelados,
sem fluir da minha mente...
Mas os meus versos de outrora,
são frações da minha história
que permanecem pra sempre.
(imagem do google)