QUANTO TANTO
QUANTO TANTO
Quantas flores
Quantos amores
Quantas dores
Quantos sabores
Quantos olores
Espalharam-se
Em tantos arrebóis
Em tantos sóis
Em tantas luas
Em tantos caminhos e ruas
Em tantas nuvens
Em tantas chuvas
Em tantas límpidas ou turvas
Em tantas estiagens
Em tantas paisagens
Em tantas primaveras
Que já não voltam mais
Em setembros que doravante
Minguam, minguam, minguam...
A caminho de ignotas estações