QUANTO TANTO

QUANTO TANTO

Quantas flores

Quantos amores

Quantas dores

Quantos sabores

Quantos olores

Espalharam-se

Em tantos arrebóis

Em tantos sóis

Em tantas luas

Em tantos caminhos e ruas

Em tantas nuvens

Em tantas chuvas

Em tantas límpidas ou turvas

Em tantas estiagens

Em tantas paisagens

Em tantas primaveras

Que já não voltam mais

Em setembros que doravante

Minguam, minguam, minguam...

A caminho de ignotas estações

Arnaldo Ferreira
Enviado por Arnaldo Ferreira em 28/09/2016
Código do texto: T5775596
Classificação de conteúdo: seguro