velhos coronéis
Velhos coronéis
Quando olho a senadora
Fazendo suas presepadas
Lembro o velho coronel
Cuspindo o fumo mastigado,
Num fim de tarde, perdido
O mando no último pleito...
A senhora plastificada,
Narizinho aquilino, pose
De desespero, perdido o pleito,
Mastiga o fumo cuspido...
Em seu porte arrogante,
Querer-se autoridade... han...
Penso como pode a vedete,
Em sua desfaçatez ameaçar...
Canalhices à parte, rosna,
Com sua moral algemada,
Se não às mãos, à alma.
Lembra um pit bull amarrado
Tentando morder-se à raiva...
Mas ela não é um cachorro,
Na inconsciência irracional...
Acorrentada à sua desnoção
De ser um nada.
sergiodonadio.blogspot.com
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