Estranha Instrução
Estranha Instrução
Recebi uma estranha instrução
Assistir um filme numa grande tela
Me dizia assim: assista com atenção
Depois me diga o significado dela.
Sonhava então que um filme via
Quadro mental, plasmado e real
Sem entender, nem ter por guia
Uma explicação do que era, afinal!
Vi que eu era de lá uma figura
De um mundo triste e sombrio,
Gente sofrida, doente e insegura,
Lugar difícil, distante e hostil.
Lá estava de forma programada
Colocada como peça de xadrez
“Aqui tu ficas nessa terra amada,
Tenta fazer o bem mais uma vez. ”
Ficava meio perdida e saudosa
Sem saber por onde dar início
Sentindo o convite, cautelosa
A misericórdia do benefício!
Impossível será sair desse mundo
Sem antes saber passar pelas provas
“Apreende do raso o mais profundo
O conhecimento em que te renovas”
Dizia amável voz a cada cenário
Em silêncio íntimo e amoroso.
E no meu entendimento precário
Cravei no peito o canto mavioso.
Cenas se passavam com brevidade
E aos poucos sentia a compreensão
Que a chave está na caridade
E a porta certa é a do coração.
Deixei o sonho, o suave enleio
Como ave nova que deixa o ninho
Voando instável, cheia de receio
Traçando as rotas do meu caminho!
Luciana 28 de setembro de 2016
Estranha Instrução
Recebi uma estranha instrução
Assistir um filme numa grande tela
Me dizia assim: assista com atenção
Depois me diga o significado dela.
Sonhava então que um filme via
Quadro mental, plasmado e real
Sem entender, nem ter por guia
Uma explicação do que era, afinal!
Vi que eu era de lá uma figura
De um mundo triste e sombrio,
Gente sofrida, doente e insegura,
Lugar difícil, distante e hostil.
Lá estava de forma programada
Colocada como peça de xadrez
“Aqui tu ficas nessa terra amada,
Tenta fazer o bem mais uma vez. ”
Ficava meio perdida e saudosa
Sem saber por onde dar início
Sentindo o convite, cautelosa
A misericórdia do benefício!
Impossível será sair desse mundo
Sem antes saber passar pelas provas
“Apreende do raso o mais profundo
O conhecimento em que te renovas”
Dizia amável voz a cada cenário
Em silêncio íntimo e amoroso.
E no meu entendimento precário
Cravei no peito o canto mavioso.
Cenas se passavam com brevidade
E aos poucos sentia a compreensão
Que a chave está na caridade
E a porta certa é a do coração.
Deixei o sonho, o suave enleio
Como ave nova que deixa o ninho
Voando instável, cheia de receio
Traçando as rotas do meu caminho!
Luciana 28 de setembro de 2016