MEU REMÉDIO

Eu tô fraquinho e muito pálido, pareço até um desenhado

Estou jogado, não tenho força.

Perdi a graça, nem quero rir

Fico largado na minha rede, olhando o nada no horizonte

A mãe me disse que estou doente,

me deu a canja mas estou sem fome

Já fui ao médico, que receitou,

mas os remédios estão na caixa

Dizem que foi um mal olhado e a benzedeira já me benzeu

Eu não desfaço e deixo assim,

pois ninguém sabe o que sei de mim

O que eu tenho é o que não tenho,

essa doença é mal de amor

Estou sem força por causa dela.

Sumiu daqui e não voltou

Se eu morrer ela vai ver

essa cruela há de pagar

Vou vir nas noites pra visita-la

vou ser fantasma e o seu encosto

loboazul
Enviado por loboazul em 28/09/2016
Código do texto: T5774710
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