A casa e a palvra
Não sei ler as suas mãos
Sei tão pouco de você
As vezes única, as vezes multidão
As vezes anda, as vezes voa, sonâmbula
Gosto de lhe olhar me olhando
Parece que desenhamos nossos planos
Parece que não sabemos onde estamos
Parece pressa, parece prece, parece amor
Não sei ler as linhas do seu corpo
Sei que há estradas e caminhos tortos
Sei tanto e pouco de você
As vezes é a casa, as vezes é a palavra
As vezes é nuvem, as vezes é asa
Mas é sempre amor
Milton Oliveira
08.12.09