A casa e a palvra

Não sei ler as suas mãos

Sei tão pouco de você

As vezes única, as vezes multidão

As vezes anda, as vezes voa, sonâmbula

Gosto de lhe olhar me olhando

Parece que desenhamos nossos planos

Parece que não sabemos onde estamos

Parece pressa, parece prece, parece amor

Não sei ler as linhas do seu corpo

Sei que há estradas e caminhos tortos

Sei tanto e pouco de você

As vezes é a casa, as vezes é a palavra

As vezes é nuvem, as vezes é asa

Mas é sempre amor

Milton Oliveira

08.12.09

milton antonios
Enviado por milton antonios em 27/09/2016
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