Ineffavel

Imersa na ausência de sentido para sua existência, ela desliga todos os seus aparelhos eletrônicos-digitais e senta-se em sua cama - respira profundamente. Olha ao redor em busca do ineffavel. Sob o horizonte de sua inquietante-quieta condição, o silêncio se quebra pelo som de um pássaro preto (o qual foi nomeado por ela, a posteriori, de Bnoir). O pássaro inicia seu cântico e, depois, se vai a voar no obscuro céu nublado. Ela, então, após olhar Bnoir e ouvi-lo cantar, fecha seus olhos e profere:

The bird was singing

and I was thinking

who was truly living?

The bird was flying

and I, almost crying

Who deserves dying?

The bird was going

and I was knowing

Being human is

overflowing.

Sara Melissa de Azevedo
Enviado por Sara Melissa de Azevedo em 25/09/2016
Código do texto: T5771554
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