a alma pulsa nua

quando a poesia entranha

arranha

brota esgota

desbota

atiça eriça

enfeitiça

...e a alma pulsa nua com os ritmos

e sons e tons dos silencios

à rebeldia dos ventos

que guardam segredos

e revelam medos

nas tangenciais

fecundas

por entre as paredes

e os alicerces

nossos

de cada dia

enraiza

faz moradia

divina face à

menina dos olhos do tempo

Raimundo Carvalho
Enviado por Raimundo Carvalho em 24/09/2016
Reeditado em 16/05/2021
Código do texto: T5771393
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