a alma pulsa nua
quando a poesia entranha
arranha
brota esgota
desbota
atiça eriça
enfeitiça
...e a alma pulsa nua com os ritmos
e sons e tons dos silencios
à rebeldia dos ventos
que guardam segredos
e revelam medos
nas tangenciais
fecundas
por entre as paredes
e os alicerces
nossos
de cada dia
enraiza
faz moradia
divina face à
menina dos olhos do tempo