ÀS ALMAS DE DAÚDE
Não foste somente a génese,
Foste a emergência dum poema,
Novo marco dos velhos dilemas
Ideia ganhando vida,
matéria ganhando ênfase,
luz ganhando prisma.
O mundo já se faz obscuro.
Então, traga o Diurno,
o que alumia,
Para que as palavras transcendam as trevas.
E na lógica do que a mente excita,
Jorge Apollo cure o mundo de seu actual estado de impotência. Que na espessa nuvem da filosofia, Belvedere dispa o mundo de sua maledicência.
E no eclipse destes seres que em vós habitam,
Somente a bruta felicidade lhe seja
a penitência,
E no incomum procures sua própria transcendência,
Exorcizando os obscuros entes que lhe tentaram tomar a luz benévola da alma e fluidez de seus poetas.
Parabéns Daúde Amade
© Norek Red
23 de Setembro de 2016