Um pouco de mim
Um pouco de mim, vou registrando nos meus escritos.
Um pouco de mim, vou colocando em cada flor do meu jardim artístico.
E tão belamente, há o enlace da poesia que escrevo e das flores artificiais que minhas mãos criam.
Como poderia minhas poesias serem frias? Ou minhas flores artificiais serem vazias?
Um pouco de mim, vou deixando na imaterialidade. Tão logo será fragmentos memoráveis. Ou exatamente, nada de mim.