armeiro

volumes de sonos

se infiltra por entre

as linhas da imaginário

de águas turvas,

ruminando pelo

ventre do corpo,

soleiras de portas

se pronunciam no

meio da labuta,

anos, meses, semana

embocarcamos silencio

agonizante, globos instáveis

vocifera vozes enbargadas,

a embarcação cega se acende

no meio dos destroços, homens

gritam, pedem socorro, uma fúria

é a luz mais densa desse despenhadeiro

cheio d'água,

Ariano Monteiro
Enviado por Ariano Monteiro em 21/09/2016
Código do texto: T5768450
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