armeiro
volumes de sonos
se infiltra por entre
as linhas da imaginário
de águas turvas,
ruminando pelo
ventre do corpo,
soleiras de portas
se pronunciam no
meio da labuta,
anos, meses, semana
embocarcamos silencio
agonizante, globos instáveis
vocifera vozes enbargadas,
a embarcação cega se acende
no meio dos destroços, homens
gritam, pedem socorro, uma fúria
é a luz mais densa desse despenhadeiro
cheio d'água,