Poema das 4 horas

A madrugada calma e quente,

retrata o tédio que sinto,

e, o mundo lá fora, dorme sereno

num pacto de espera do alvorecer.

As horas caminham a passos de tartaruga,

e o vento parado, é presságio latente,

dos segundos silentes, do galo a cantar.

O poema insiste sorrir,

mas o poeta prefere chorar.

A vida é a parte contraditória,

por onde os segundos do tempo,

demoram uma infinidade a passar.

E eu me perco sempre no êxtase dessa espera.

Marçal Filho
Enviado por Marçal Filho em 21/09/2016
Reeditado em 19/09/2021
Código do texto: T5767863
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