A voz do vento.
Ouço o vento recitar um velho poema.
Que me faz chorar e meu coração quebrar.
Me levando em sonho a viajar.
A um passado remoto de vidas passadas.
Onde me lembro de uma canção entoar.
Que me dava forças para enfrentar o dia.
Dias tenebrosos de angustia e solidão.
Em um mundo de mistério e magia.
Por onde a morte e o destino.
Andavam de mãos dadas.
Mas sempre acreditei em anjos.
Que estavam ao meu redor para me proteger.
Anjos que vi cruzando o vale dos mistérios.
Pelos caminhos da sabedoria.
Pronunciando palavras de encantos mágicos.
Dando origem a sonhos e fantasias.
Com suas asas majestosas.
Sobrevoaram a colina de fogo.
Onde suas espadas eram inflamadas.
Com o fogo da purificação.
E em uma noite de raios e trovões.
Onde anjos de luz e anjos das trevas pelejava.
Mergulhei em um rio de águas sagradas.
De onde jamais retornei.
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Valentim Eccel