Dia após dia
Totalmente entorpecido
Esquecido, apagado
Livre por ter sumido
Em chamas, por ser renovado...
Livre da culpa de não devolver o amor
De não corresponder as expectativas,
Virado, louco, rico em sabor
Tomando gole às ativas
Mais um toque, mais uma nota
Que de novo, faz o novo
Amargurado, pede-se o anseio duma frota
Libertação da casca de ovo!
Libertação!
Desapegar!
Adrenalina!
Vida!
Liberte-se do seu amor passado;
Deixe que vá de uma vez por todas...
Tire a corrente que está grudado
Sinta o ápice de todas as fodas
(?)
Será que estou fazendo algo novo?!
Será que realmente estou vivendo?
Estou aproveitando o máximo?
Estou livre?
Esta flor roxa e sem vida
Está abandonada no chão, desmerecida.
Por quantos risos já deu?
Alguém que passou, viu, morreu?
Totalmente voluptuoso
Fora de toda a consciência humana
Trazendo o momento libidinoso
Ao mais devasso, num tapa, na cama...
Tocando cada parte da sua pele
Beijando-a da nuca à orelha...
Libertino, ousado, 1 gemido expele
Do prazer que seu corpo causa, ovelha.
(...)
Rindo, levanto e saio andando...
O presente não para de girar
Me acalmo, respiro, a cerveja sai matando
- É melhor ir deitar...
De reflexões e pensamentos infinitos
De incertezas, prazeres e momentos
A vida que corre depressa
Se passa como um sonho turbulento!...
#Twin Peaks
Setembro 2016