Tema Urbano
Nos últimos dias/
Diz o incompreendido/
Que haveria/
Nas esquinas partos/
Em famílias/
Cuja dor/
Seria interminável/
Homens seriam amantes de prazer/
Filhos impiedosos matariam pais/
Pais matariam filhos/
Homens deitariam com homens/
E mulheres deitariam com mulheres/
Nessa filosofia/
Encabeçariam a onda/
De querer levar consigo todos os bens da terra/
E tão cegos/
Que mesmo os cultos/
Destilariam na boca insalubre/
E envenenada/
Sob o teor da estrada/
A incredulidade a simplicidade/
Da compreensão do coração de uma criança/
Pois na altura da dança/
Seriam o próprio capital/
A Arrogância/
Senhores subservientes do mal/
Cujos valores atentarão/
Contra a paz/
E essa, far-se-á num caos/
Que nem no oculto/
Do nascer do escuro/
Se viveria tanta crueldade/
Pra contar na idade/
De uma flor/
Será que há falsidade/
No dia de cada amanhecer/