A Morte do Aleixo Canto

Ao receber a notícia

Da morte do Aleixo Canto

Morto, não pela polícia

Hoje eu só verso, não canto

Fiquei triste por demais

Que Canto descanse'm paz

E que esteja num bom canto!

Lá no final, n'um recanto

Tinha'uma mercearia

Eu me lembro dele tanto

Quando passo todo dia!

Como esquecer o Aleixo?

Em homenagem aqui, deixo

Essa humilde poesia!

Aleixo era uma figura! Homem educado, alegre, de bem com a vida. Nunca o vi reclamar de nada.

Tinha uma mercearia no Mercado Central de Campina Grande. Nós éramos concorrentes, ( há oito anos atrás, eu também tinha mercearia) mas nos dávamos muito bem. Era muito bom de prosa e às vezes arriscava uns versos rimados como também eu me arrisco.

Tiago Duarte
Enviado por Tiago Duarte em 18/09/2016
Código do texto: T5764822
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2016. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.