Paraiso

 
Que paz há no cemitério!
Lá venta um sopro de verso
do silêncio
e de reverso
de vozes sem fala
e sem cio.
 
Há a Entidade Mistério
de cada história que passeia
nos ritos de túmulos
e nas avemarias
das rasas covas.
 
Sem tumulto
e só calmaria.
Se não fossem  os pardais

de lá nada retornaria.


 
Leonardo Lisbôa.
Barbacena, 22/03/2016
 
Poema para Ange
                       de Lo.
   
 
 

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Leonardo Lisbôa
Enviado por Leonardo Lisbôa em 17/09/2016
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