O medo
de cinza e sombra
do sussurro ao balbucio,
as horas em arremesso
contam minhas penas
num espasmo corre
mudo o espanto,
cercado de sinistros símbolos
(a lamentar minha sorte)
cruz, espada e lápide
é peçonha, aflição
é vã imolação
e ele vem a galope
aperta a garganta
crispa o rosto
alvoroça o coração
solapa a mente
um tumulto que paralisa
em ondas eterniza,
a dor
o rancor...