GARRAFA AO MAR
Escrevo estes versos como quem lança uma garrafa ao mar
Na ínfima e aflita esperança deles a alguém chegar
Estou na mais absoluta solidão, abandonado até por mim
Sobrevivo dos matos e insetos da terra, mirando o sem fim
Uma terrível e horrenda tempestade me soçobrou
Ignorando minha ilusão de bom navegador
Elevo meu olhar para os montes, de onde virá o socorro?
Não sei mais onde estás Senhor...