GARRAFA AO MAR

Escrevo estes versos como quem lança uma garrafa ao mar

Na ínfima e aflita esperança deles a alguém chegar

Estou na mais absoluta solidão, abandonado até por mim

Sobrevivo dos matos e insetos da terra, mirando o sem fim

Uma terrível e horrenda tempestade me soçobrou

Ignorando minha ilusão de bom navegador

Elevo meu olhar para os montes, de onde virá o socorro?

Não sei mais onde estás Senhor...

Aristoteles da Silva
Enviado por Aristoteles da Silva em 16/09/2016
Reeditado em 25/07/2021
Código do texto: T5763091
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