OLHOS CERRADOS
OLHOS CERRADOS
Os olhos cerrados
Represam águas
Repletas de sal
Ao relembrar
Os doces momentos
Que são tão presentes
Nessa tua ausência
De todo dia
Que não esqueço
E que apareço
Em sombras de meio dia
Em beijos sem lábios
Em toques sem mãos
Em abraços sem braços
Em sentidos mortos
Em águas sem portos
Em visões sem olhos
Em coração sem sangue
Em vida que se exangue
Em até nunca mais
Em eterna falta de paz
E dor demais