DA FRAGILIDADE HUMANA
( 3° poema da série FRAGMENTOS)
Entao, numa tarde de sábado
debruçado sobre o mármore frio
sentiu a aproximação do hálito noturno
e por um lapso de tempo
viu o paraiso sem lentes
Havia lamento, encanto não mais
Havia lacunas nos olhos
A mulher ou o homem mentem
erguem um corrego entre si
poluído por silencios e agressões
É o fim de uma amizade
construída sobre a base da ilusão.
Iris Rago