NAVEGANTE
O poeta navega
na solidão da noite,
no silêncio da madrugada.
Não segue estrela guia,
não percebe o clarão lunar,
não sabe dos astros.
Ele apenas segue instintos
esquecendo sua âncora,
não querendo firmar porto.
O poeta navega
na solidão da noite,
no silêncio da madrugada.
Não segue estrela guia,
não percebe o clarão lunar,
não sabe dos astros.
Ele apenas segue instintos
esquecendo sua âncora,
não querendo firmar porto.