NAVEGANTE

O poeta navega
na solidão da noite,
no silêncio da madrugada.

Não segue estrela guia,
não percebe o clarão lunar,
não sabe dos astros.
Ele apenas segue instintos
esquecendo sua âncora,
não querendo firmar porto.
Otávio Coral
Enviado por Otávio Coral em 14/09/2016
Reeditado em 14/09/2016
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