com se

no vale

na escosta, firmemente

plantada em outra encosta

e assim

sucessivamente

como se não tivesse fim,

a casa, assombro tomando

banho nas corredeiras de fogo,

grandes maças vermelhas no

centro das sala, vãos de nãos

circulando pelas janelas, vozes

apocaliptica rodopia na guela

da cozinha, o silencio ardendo

qualquer pensamento mal dobrado

caminho entre me e eles, que

as vezes se faz de mim, martelo,

trinado sonifêro, as entranhas

lutam como se houve um oponente

Ariano Monteiro
Enviado por Ariano Monteiro em 14/09/2016
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