VERSÕES DE UM FIM

VERSÕES DE UM FIM

É inútil tentar entender

O porquê das incógnitas,

Se as dúvidas são perfeitamente elas mesmas

Num incompreensível sentido errante.

A resposta das perguntas é o tempo,

Os momentos de inseguranças

São como hipnose de um passado

Insuficiente para suprir a carência

De um coração que perpetua.

As lágrimas...

Foram companheiras e testemunhas da solidão

E secaram ao amanhecer das verdades

Esmoreceram com as certezas amadurecidas

Na dor entorpecente de um coração ainda dolorido...

E o que antes era pra mim convicto,

Hoje é um momento supérfluo de mãos inutilizadas

Pensamentos desconexos

E ainda tracejam motivos de retorno

E numa fantástica ilusão

Ronda a busca de um sorriso que se feriu na estrada.

Era o fim do caminho...

O destino destruiu a ponte que unia o amor e a felicidade

E meu coração a beira de um precipício

Não me restou nem ao menos uma trilha

Que me trouxesse de volta...

Apenas eu de face com a verdade.

Neste tempo, inconsciente e inocentemente

Tornei-me noctívaga

Vagando nas saudades que senti de mim mesma

Quando meu eu saiu de mim sem despedidas...

Sem compreensão de que:

“Se não foi, não era pra ser”

“Tudo está escrito”

Não vale a pena conflitar...

“Obedecer é melhor do que sacrificar ”

Joelminha
Enviado por Joelminha em 13/09/2016
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