Tempestade Quieta
A âncora soltou-se da pedra dos meus versos,
Vi minhas letras leves cantando e ninando o ar,
Vi minhas letras leves cantando e ninando o ar,
Respirei caramelos, voei em camelos amarelos,
Piruetas de anjos capetas ornando as canções,
Esvoacei sorrisos entre as linhas do meu texto,
Canteiros de flores e morteiros de fogo ameno,
Formam cenários do meu incesto de emoções,
Telas vivas e tapetes plácidos decoram verbos.
Nuvens dissipam-se numa tempestade quieta,
E estrelas conflitam vagalumes após o sereno,
Luzes de vida vibram numa natureza desperta,
E na nau das minhas rimas viaja vivo o suspiro.