934 Monarca Destronada
Monarca Destronada
Na folhagem translúcida,
folhas e flores atravessadas pela luz do sol,
a pequena monarca pousou.
Queria governar dali a sua monarquia.
Veio o vento
e a destronou
dizendo:
- Saía daí fútil beleza alada! Tu voas porque quem reina sou eu.
Sem questionar
aquela borboleta desapareceu
sentindo-se humilhada
pela revolução da ventania.
Nardo Leo Lisbôa
Barbacena, 09/01/2001
Caderno: Poesia Efervescente.