conflito
silhuetas transparentes
rodopia nos dedos de sua
face,
cartilagem desmontada
no martelo da presença.
fogo
água fria
mais fogo
água fria,
e mais e mais pancadas
tortura na malha incandecente
desse ferro
trançado
nas pernas do conflito
quem disse que
aquele que ornamentava
os celeiros era eu, quem
me garante, quem disse
que eu portava aos oitos
anos a doçura dos venenos.
bate
bate
é fogo
é ferro
alquimia de um ser miserável