933 Farsa
Farsa
o Demônio se fantasiou de Anjo Azul.
iludiu-me com sua aparente densa luz.
enganou-me com sua falsa e doce serenidade.
sondou fraquezas, carências, desejos.
abraçou fingindo ser luz e beijou falsa santidade.
de mim queria energia e atenção.
cercou-me de todos os lados.
a farsa acabou.
Era Negra Entidade.
Nardo Leo Lisbôa
Barbacena, 07/01/2001
Caderno: Poesia Efervescente.