O céu de fim de tarde

A tarde chegou molengona

Meu corpo pediu pra ficar à toa

Com os olhos pregados no céu...

E eu vi barcos de papel

Partindo de um porto longínquo

Que as tardes desenham nas nuvens

em tons variados de pastel.

Senti saudade do amor tardio

Um sentimento solitário

Baldio

E o barco deixou de ser barco

Virou banco de areia nas águas serenas...

Toquei de leve aquela cena

Que o sol coloriu de um suave tom de rosa.

Aos poucos não havia mais barco, nem saudade, só a bela paisagem silenciosa.

Cláudia Machado

10/9/16

Cláudia Machado
Enviado por Cláudia Machado em 11/09/2016
Reeditado em 30/09/2016
Código do texto: T5757725
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