Desconhecida de si

Mulher atônita
Na escuridão da noite
Com belos sorrisos
Que são como estrelas
Que vem a sua vida, que já não é curta
Iluminar, e com prazer, trazer,
Um pouco de frescor e suavidade
Que lhe dá forças para ir além,
Das próprias forças que ela imaginava,
Ter um dia possuído tanta.
E agora percebe que toda aquela força,
Era somente o inicio de vida.
Era a maturidade,
Que lhe trazia então o riso a volta
Para lhe mostrar, o quanto da vida jogou fora,
E lhe trazer a esperança de conseguir de novo.
Que voltará a dar o riso cristalino,
Que a juventude tem, e ignora....

 

Silvia Fedorowicz