Para cada palavra que escrevo,
Surgem duas que eu esqueço.
Não sei onde é o fim,
Não sei onde é o começo.
 
Preciso da boa fala,
Do poema que não cala.
E na escala de um a dez,
O melhor de mim, talvez...
 
Não existem mais palavras
Para estas escassas linhas,
Ou são as minhas mãos que temem
O que guardo sob as unhas.
 
Esta fome vocabular
De querer saciar-me de letras,
Faz-me lembrar dos poetas
Que morreram de tanto sonhar.
MARIO SERGIO SOUZA ANDRADE
Enviado por MARIO SERGIO SOUZA ANDRADE em 11/09/2016
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