languida
entro no seu quarto
na suas penumbra
intima, toco-lhe sino
de juvente, burilando
os versos de tua pubis,
labrimas doces e prazerosas
tortura a pele com beijos
chuvosos, teu riso é a prenuncia
de um orgasmo, tem olhos e
boca no sexo que te aproxima,
vento, janela, o mundo acordado
nas casas enfermas, solidões
cismando nas camadas correntes,
e tuas pernas se abrem, aprecio
a oferta, bosque de ninfas e
languidez, pêlos, sons que
cheiram nas entrelinhas da
barriga, levanto suas pernas
e o sol aparece, uma brasa
na escuridão de minhas sombra.