Amor de Vidro.
Não sorrias mais,
Os mesmos risos sinceros,
Os meus beijos mais belos,
Se nada sentido a ti faz.
Não me olhes mais,
Com os olhos de culpa,
Aquele olhos que imploram
Um novo perdão que se romperá.
Não preciso de novos sorrisos,
Sustentados a base de velhas verdades.
Como se um beijo,
Conseguisse desfazer todo o mal
De um sonho roubado.
Não quero viver de metades,
De começos felizes
E meios conturbados.
Não quero nada extraordinário,
Romance de poesias.
Quero a simplicidade,
De algo verdadeiro que não se quebra fácil.