E quando vejo o gesto distraído,
       de ouvidos surdos e mãos caiadas de poemas,
       fora do cotidiano,
       é que percebo
       o renascer de almas extasiadas

       Que de tão imbuídas em sentimentos,
       caminham profundezas, respiram encantamentos,
       ainda que fugazes ;
       ainda que lhes falte aos braços

       Sinto que sob essa luz crua e resoluta,
       vive a criança, que despretensiosamente sonha e ama


       E sinto-me como ela :
 
       Amo a eternidade de cada brevidade que me beija a essência.


 




DENISE MATOS
Enviado por DENISE MATOS em 09/09/2016
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