PEQUENA SAUDADE DE NADA
Dói-me um tal esquecimento
Dói-me do passado ser sedendo
Dói-me o presente
Dói...
Tanto dói
Que a dor já está ausente
O vazio corrói-me na madrugada
Corrói...
E já não sinto nada
Estou desaguando numa enseada
Estou me diluindo, não sinto nada
Estou dentro de mim.
Cheia de sorriso, de desejo, de calor
Cheia de medo, de felicidade e dor
Mas não sinto nada.